Se coloque no lugar dos empresários brasileiros que vêem os juros e a inflação aumentarem mês a mês. Imagine que você tem uma empresa que diariamente combate o aumento dos custos e a perda de vendas para concorrentes asiáticos. Sem contar a incansável busca por mão de obra qualificada e o compromisso de ser um líder humano. Conseguiu incorporar o personagem? Legal, mas ainda não acabou. Além de todo esse desafio o empresário tem que chegar na sua casa e dar atenção para a família tentando não pensar nos problemas da empresa.
Esse é um breve descritivo do dia-a-dia de um empresário em nosso país. Ele é o cliente do design. Assim como o designer imerge no universo que ronda os consumidores para desenvolver os projetos, é preciso entender também o lado de quem financia estes projetos. Designers, empresários e consumidores tem uma coisa em comum que os tornam uma equipe, o resultado. Para o designer um projeto reconhecido pelo mercado, para o empresário a melhoria e aumento da competitividade e para os consumidores qualidade de vida e ótima experiência com o produto/serviço.
Quanto mais os designers entenderem as necessidades e anseios dos financiadores de seus projetos, melhor e maior é a ascensão do setor em termos sócio-econômicos e de percepção. Para isto acontecer à curto prazo é necessário dar o primeiro passo, que é aprender e praticar diariamente o Mantra do Designer: seja o cliente, seja o cliente, seja o cliente…
Abraços,
Eduardo M. Borba