Uma informação importante para a expansão do design são os números. Quando você tem um capital para investir a análise e o “frio na barriga” aumentam na mesma proporção que se eleva o valor investido. A pesquisa para tomar a decisão de qual aplicação será escolhida para colocar o seu suado recurso financeiro é balizada pela taxa de retorno do investimento e pelos os riscos envolvidos. Com o design acontece a mesma situação na perspectiva do cliente. Uma empresa tem diversas opções de investimento para melhorar a competitividade e reduzir custos. Neste sentido os concorrentes do design como investimento para a uma empresa não são só outros designers, mas também máquinas, equipamentos, novos funcionários, treinamentos, frota, tecnologia de informação, aplicações financeiras, etc. Agora imagine que todos estes concorrentes estão ávidos para fechar a venda e receber a fatia do capital para investimentos do cliente que seria do design. A batalha não para por aí, pois para fechar a venda os concorrentes farão concessões, descontos, facilidades de pagamento, brindes, e o que for necessário para gerar faturamento.
Vamos ser práticos, o objetivo de todas as empresas é a sustentabilidade sócio-econômica. Partindo deste princípio a escolha de um cliente para onde irá direcionar o seu capital será de acordo com a taxa de ROI (Return On Investment) – Retorno sobre o Investimento. O concorrente que apresentar a melhor taxa de ROI será escolhido. Poucos designers no Brasil utilizam o seu próprio resultado para promover o seu serviço.
Mostrar resultados concretos faz com que se diminua a insegurança do investimento em design e o preconceito, ainda existente, de que a atividade tem por finalidade somente objetivos estéticos. Entretanto, para mostrar resultados é preciso primeiro conquistá-los e ter pós-venda no sentido de obter o feedback dos resultados do cliente que investiu em design. As informações financeiras do retorno do investimento em design se transformam em um ótimo argumento para promovê-lo.
Abraços,
Eduardo M. Borba