“Comprometo-me, no exercício da profissão de designer, cumprir os deveres inerentes do grau que me é conferido, honrando os ensinamentos ministrados. Exercer a minha profissão com autonomia, ética e criatividade; utilizar responsavelmente a história, a cultura e o comportamento como instrumentos de análise e articular os conceitos de adequação, funcionalidade e estética, esforçando-me para contribuir no desenvolvimento tecnológico e cultural do Brasil e bem-estar da humanidade.”
Não lembro exatamente das palavras usadas para o juramento em minha colação de grau, mas certamente são muito semelhantes senão iguais às citadas acima. Claro que em um momento de emoção que é a formatura, o símbolo de uma conquista, estas palavras não são gravadas adequadamente na memória da maioria dos designers. Não considero o juramento da atividade uma orientação divina para o setor de design, mas no mínimo serve para nos lembrar o motivo pelo qual escolhemos este caminho.
No stress da vida moderna se absorve muita informação que acaba abafando princípios e valores, provocando esquecimento do sentido das coisas realmente importantes e até crises de identidade. Muitos profissionais se esquecem da razão pela qual estão trabalhando, inclusive os designers. Este post serve para lembrar a razão de acordar todos os dias para criar. Pelo menos deveria ser a razão de dedicar uma boa parcela da vida ativa de trabalho. Lembre-se de que um título ou um diploma por si só não constrói um mundo melhor, mas as atitudes sim.
Abraços,
Eduardo M. Borba