Além das datas já conhecidas comemoradas no dia 12 de outubro, desde 2009 comemora-se também o Dia Nacional da Leitura. E a época é de quebra de paradigmas.
Em tempos de revolução digital, o futuro do livro impresso ainda é incerto. Na concorrência com o e-book, que tem basicamente o mesmo conteúdo e custa cerca de 30% menos, a luta pode ser estética. Por isso cada vez mais editoras investem no visual dos livros e lançam edições caprichadas, com um projeto gráfico ousado, impressas em tiragens industriais e que cabem no bolso de quase todos os leitores.
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A edição deste ano da Feira do Livro de Frankfurt, evento considerado o maior do setor no mundo e que vai até domingo dia 14, irá debater os diferentes suportes para leitura. Para os participantes da feira algumas coisas são certas, o número de livrarias irá diminuir e livros eletrônicos terão maior participação no mercado. Outras tendências são o crowdfunding, onde leitores financiam os projetos de autores através da internet, e o fanfiction, a continuação não oficial do enredo do livro feita pela internet por fãs.
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Muitos aparelhos para leitura surgiram nos últimos anos, como o Kindle e o eReader, mas tablets e smartphones ganham a preferência dos leitores, fazendo com que as editoras se adaptem a novos canais de distribuição.
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Este ano o país homenageado pelo evento que acontece em Frankfurt é a Nova Zelândia, mas em 2013 será a vez do Brasil. A iniciativa é denominada BrasiLesen (fusão de Brasil + Lesen, “ler” em alemão) e tem o intuito de formar novos públicos para a literatura brasileira.
Foto: JOHANNES EISELE/AFP/GettyImages
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Fontes: Estadão.com.br e Deutsche Welle