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Há 125 anos nascia o automóvel

By 31 de janeiro de 2012 janeiro 14th, 2019 No Comments

INVENÇÃO DO AUTOMÓVEL


1 – Em 29 de janeiro de 1886, Carl Benz entrou com pedido de patente de seu triciclo motorizado no Departamento Imperial de Patentes da Alemanha. A potência dessa máquina era de 0,8 hp (0,6 kw), o arranque era feito através de uma manivela e sua velocidade máxima, de 18 km/h. Esse foi o primeiro automóvel a gasolina do mundo, equipado com um motor de combustão. Com três rodas, ele era mais fácil de manobrar do que a carruagem motorizada de Gottlieb Daimler, desenvolvida paralelamente. Benz e Daimler nunca se encontraram. A fusão de suas firmas só ocorreu em 1926.

 
NASCE UMA MARCA


2 – Sob encomenda do empresário Emil Jellinek, Wilhelm Maybach construiu o Mercedes-Simplex 40 cv. Apresentado em 1901 pela firma de Daimler, ele é considerado o primeiro automóvel moderno do mundo, servindo de modelo para futuros carros esportivos e de corrida. Este exemplar de 1902 é o mais antigo Mercedes ainda existente, batizado com o nome da filha de Jellinek, Mercedes.

 
FLECHA DE PRATA


3 – Os mecânicos da Mercedes-Benz rasparam a laca de seu automóvel de corrida, originalmente pintado de branco, a fim de diminuir seu peso para a Fórmula 750 kg de 1934. Um quilo mais leve, ele pôde disputar e venceu a corrida. Mais tarde o veículo foi denominado “Flecha de Prata”. Na foto, vê-se o W 125 ganhando o Grande Prêmio de Trípolis de 1937. Prata tornou-se a cor dos carros de corrida alemães.

 
‘ASA DE GAIVOTA’


4 – O ano de 1952 marcou o lançamento de um carro cuja fascinação se mantém até hoje: o 300 SL, com suas célebres “asas de gaivota”. Após a guerra, ele foi o primeiro veículo com o qual a Daimler-Benz retomou sua tradição de corridas. Como nenhum outro automóvel, o “Asa de Gaivota” se tornou símbolo do desejo por um futuro grandioso. É o carro dos ricos e famosos.

 
O FUSCA


5 – O avô de todos os VW nasceu no início da motorização em massa. Em 1934 Ferdinand Porsche entregou a Berlim seus planos para construção de um carro popular alemão. Este estava pronto para produção em série em 1939, mas a guerra o impediu. Na foto, vê-se um Fusca no Salão do Automóvel de Frankfurt de 1951. O carro passou a ser produzido em Wolfsburg logo após a guerra, já a partir de 1945.

 
‘ÚLTIMA EDICIÓN’


6 – Já em 1955 o milionésimo Fusca deixava a fábrica. Em 1972 chegou a ser o carro mais fabricado no mundo. Na Alemanha, foi produzido até 1978, depois disso só no Brasil e no México. Em 30 de julho de 2003, o último Fusca, da série “Última Edición”, deixou a linha de montagem na cidade mexicana de Puebla. No total, foram produzidos mais de 21 milhões de exemplares.

 
A PRIMEIRA KOMBI


7 – Por sugestão do importador holandês Ben Pon, a Volks desenvolveu em 1949 uma perua robusta e de baixo custo de produção. Em 1950, teve início a produção em série da Kombi (do alemão “Kombinationsfahrzeug”, ou veículo multiuso). Com janelas panorâmicas, a partir de 1951 ele também se tornou um popular carro de passeio. Numa versão atualizada, a Kombi VW é fabricada até hoje.

 
PORSCHE AO VOLANTE


8 – Por encomenda da federação da indústria automotiva alemã, Ferdinand Porsche projetou em 1934 um “Volkswagen” (carro popular, em alemão). A foto de 1936 mostra seu filho Ferry Porsche em Tübingen, ao volante do protótipo do VW (V2). Já em 1946, Ferry Porsche assumiria todas as responsabilidades pela empresa da família. Em 1948, foi produzido o primeiro carro esportivo sob o nome Porsche.

 
CLÁSSICO E VELOZ


9 – No Salão Internacional do Automóvel (IAA) de 1963, a Porsche apresentou o sucessor de sua linha 356, apresentado como Porsche 901. Porém a Peugeot reservara para si o direito de usar números de três dígitos com um zero no meio, e a Porsche teve de retirar o 901. Assim nascia a combinação mágica “911”. O motor traseiro – refrigerado a ar e com o típico som da Porsche –tornou-se lendário.

 
SOBRE QUATRO RODAS


10 – O Audi Quattro foi o primeiro carro particular com tração permanente nas quatro rodas fabricado em série. A ideia proveio de um veículo off-road que a Audi produzira para as Forças Armadas Alemãs. Quando a firma de Ingolstadt o lançou em 1980, ele se tornou uma sensação e, para a Audi, a porta de entrada para os ralis. Em 1988, um Audi 200 Quattro venceu a lendária corrida TransAm, nos EUA.

 
QUATRO ANEIS


11 – Os quatro anéis da Audi são o logotipo de um dos mais antigos fabricantes de automóveis da Alemanha. Eles simbolizam a fusão, efetuada em 1932, de quatro montadoras até então independentes: Audi, DKW, Horch e Wanderer. Elas formaram a Auto Union, que deu origem à atual companhia Audi. Nos anos 60, a firma NSU se juntou ao grupo.

 
A VEZ DOS BÁVAROS


12 – A história da Fábrica de Motores da Baviera (BMW, na sigla em alemão) começou em 1917 com um motor para aviões. Em 1923 ela lançava seu primeiro produto nas ruas: a motocicleta BMW. Com o BMW 328 Roadster, ela venceu em 1940 o 1° Grande Prêmio Mille Miglia, na Itália, uma vitória comprovou seu avanço na construção leve e aerodinâmica. A grade em “duplo rim” é até hoje a marca dos carros da BMW.

 
BMW PIONEIRO


13 – Em 1972, o BMW Série 5 foi um divisor de águas na história da montadora bávara. Ele deu início à subdivisão das diversas séries, válida ainda hoje, e influenciou o design de todos os modelos subsequentes das séries 3, 6 e 7,. A mais avançada tecnologia de computadores garantia, já naquela época, soluções exemplares no âmbito da segurança passiva.

 
CARRO POPULAR DA RDA


14 – Entre 1958 e 1991, foram construídas 3.096.099 unidades do Trabant, a maioria do modelo 601. Em 30 de abril de 1991, o último deixou a fábrica Sachsenring, em Zwickau. Com motor de dois tempos e carroceria de plástico, ele foi o carro popular da Alemanha Oriental. O fim do Trabant não significou o fim da produção automotiva na Saxônia: em Mosel, próximo a Zwickau, a Volks ergueu uma nova fábrica.

 
CARRO ARTÍSTICO


15 – Criado pelo artista Jeff Koons, este BMW modelo M3 GT2 é o “Art Car 2010” da firma bávara. O projeto surgiu em 1975. Até agora, 17 artistas de todos os continentes contribuíram para a estética da coleção, entre eles Alexander Calder, Roy Lichtenstein e Andy Warhol.

 

via dw-world.de (texto Carlos Albuquerque)

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