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Criativos sim, inovadores não!

By 28 de junho de 2011 No Comments

Por falta de conhecimento, imagina-se que a inovação é um processo voltado somente para grandes empresas. E realmente, a maioria das empresas que investem em inovação é de grande porte. A competitividade do Brasil no raking mundial poderia ser melhor se empresas de todos os tamanhos fizessem parte desta lista.  Segundo o Sebrae, os micro e pequenos negócios representam 99,1% das empresas brasileiras, mas contribuem apenas com 20% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Faltam educação e incentivos para a inovação. E o design sendo um meio acessível para se inovar, pode colaborar para o desenvolvimento de qualquer empresa, independente de seu tamanho.
Outro preconceito é pensar que inovação, assim como o design é um custo, uma despesa. Na verdade deve-se considerar o design um investimento, pois gera retorno tanto financeiro quanto de qualidade e social.

Segundo dados extraídos da interessante publicação do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) de 2008 chamada “Políticas de Incentivo à Inovação Tecnológica no Brasil” as empresas que inovam no Brasil representam somente 1,7%, tem o faturamento médio de R$ 135,5 milhões, empregam em média 545 pessoas e pagam melhores salários. A mesma publicação do IPEA ainda traz um dado importante, de que as empresas que inovam têm 16% de chance a mais de serem exportadoras. Se todas as empresas no país soubessem destes dados seria insanidade não inovar. Infelizmente poucas tem esta informação. Abaixo está a tabela que compara os diferentes perfis de empresa.

O número de 1,7% das empresas no país que inovam, reflete que somos mais criativos do que inovadores. É o dado que mostra o atraso em inovações no Brasil. Para os designers esta informação deve ser comemorada, pois a muito espaço para o setor se desenvolver.

Abraços,

Eduardo M. Borba

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