Imagem feita pela artista britânica Mandy Barker.
Muita gente tem reclamado da abolição das sacolas plásticas nos supermercados de algumas cidades. Afirmam que sem elas é difícil transportar os produtos. Em minha opinião, é um comportamento egoísta e ignorante. Sabemos que não é apenas com essa atitude que será combatida a poluição. Mas também não é se utilizando de mais plástico que iremos eliminá-la.
O gráfico abaixo nos dá uma idéia da situação. As regiões em vermelho representam áreas onde o plástico se faz presente. E quanto mais vermelho, maior a sua concentração.
Mar de plástico
O cientista americano Marcus Eriksen, do projeto 5 Gyres, explica que o lixo não se limita a misturar-se com a água. Enquanto viaja pelos oceanos, o plástico adere grande quantidade de POPs – poluentes orgânicos persistentes – uma categoria de contaminantes de longa duração no ambiente. Os animais engolem o material e, além de não conseguirem metabolizar o plástico, sofrerão os efeitos da contaminação. Eriksen alerta que a maior parte dos resíduos presentes nos oceanos vem das cidades e dos lixões em terra, são despejados diretamente nos rios ou carregados pelas enxurradas até o mar.
Rio poluído em Manila, Filipinas (Foto: Plastic Soup Foundation)
Albatroz com plástico no estômago (Foto: Plastic Soup Foundation)
Mesmo os plásticos “verdes” não podem ser considerados uma boa alternativa. A opção produzida a partir da cana-de-açúcar não é biodegradável, ou seja, não se decompõe, continuando a causar problemas como entupimentos e mortes de animais.
Já o plástico oxibiodegradável se decompõe de 18 a 24 meses. No entanto, além de sua decomposição não ser consenso entre os cientistas, não pode passar pela reciclagem mecânica, método mais praticado no Brasil.
Por fim, o plástico biodegradável (ou compostável), feito a partir do milho, pode se decompor em 6 meses. Mas para que isso aconteça, ele precisa ser encaminhado a usinas de compostagem, que não são comuns no Brasil. Ocorre que esse plástico acaba nos aterros sanitários, cujas condições não permitem sua biodegradação, fazendo com que não se diferencie dos plásticos comuns.
Plásticos “verdes”, mas nem tanto
No Brasil, o índice de reciclagem de plásticos não passou de 19% em 2010 (fonte: Cempre), tendo como matéria-prima os plásticos rígidos usados para fabricar embalagens e objetos diversos, e o plástico filme, usado para a confecção das sacolas. O país fica em 9º lugar no ranking mundial, atrás da Alemanha (34%), Suécia (33,2%), Bélgica (29,2%) e Itália (23%).
O combate ao uso de sacolas não é exclusividade do Brasil, pelo contrário. A Alemanha aderiu ao processo ainda na década de 90 e obteve bons resultados através da cobrança de taxas por cada sacola. O mesmo exemplo foi seguido pela Dinamarca, que não se limitou às sacolas mas estendeu a cobrança para embalagens de latas, garrafas e plástico. E pela Suécia, que adotou taxas semelhantes já em 1991.
A Irlanda reduziu o consumo em 90% sem proibir sua circulação, apenas com o imposto criado em 2002, chamado Plas Tax, que cobra 22 centavos de euro por sacola.
Argentina, Chile, México, EUA, Canadá, África do Sul, Botsuana, Quênia, Tanzânia, Ruanda, Somália, China, Singapura, Bangladesh, Japão, Índia, Austrália, Reino Unido, Itália e França também já aderiram a recursos semelhantes a fim de reduzir o uso do plástico.
Aos desavisados, é possível substituir as sacolas plásticas de diversas formas. No supermercado, as alternativas mais utilizadas são as caixas de papelão, muitas vezes fornecidas pelo próprio estabelecimento, e as sacolas reutilizáveis, ou ecobags, que podem durar anos. É possível utilizar também, e não apenas nos supermercados, sacolas de papel, carrinhos de lona, bolsas de palha, cestas acopláveis e sacos feitos de jornal, esse último para ser utilizado no lixo do banheiro de casa.
Sacola reutilizável
Qualquer que seja o plástico utilizado haverá prejuízo ao meio ambiente. Por isso é importante reduzir seu uso, seja nos estabelecimentos ou em casa e, o que ainda precisar ser usado, encaminhar à reciclagem antes de descartá-lo.
Abraço,
Ale.
Fonte: National Geographic Brasil
A nova geração de aditivos orgânicos possibilita que os plásticos sofram ação de microrganismos em ambientes de aterros sanitários.
Saiba mais no endereço abaixo:
http://www.sacolabiodegradavel.com.br
Isto e9 uma maravilha da dcdeaa, sacolas biodegrade1vel, vai solucionar muitos problemas que os sacos plasticos fazem por todo o Brasil, hoje vocea encontra nos ralos, Costa de Rios,Lagoas, terrenos baldios, Boeiros e nas ruas de todas as cidades no Brasil e tambe9m nointerior, no campo, trancando e inpedindo passagens de Aguasem periodo de chuvas, com o aumento do poder aquisitivo nos ultimos anos da populae7e3o e o aumento de consumo, e das lojas e supermercados foi um dos setores que mais creceu,e aumentou 500% o consumo da sacola de plasticos, Seria interessante se te3ologo comee7a-se o processo de produe7e3o e distribuie7e3o e tem que ser rapido, e se possivel para embalagens para liquidos para sbstituie7e3o do PETI, TEM QUE SER RAPIDO E PROIBIc7c3O DO PLASTICOS PARA SACOLAS . VAMOS LA GENTE, URGcaNTE.
Sinceramente, a ide9ia de pontos de coetla e empresas response1veis pelo descarte e destinae7e3o adequada de resedduos e9 f3tima!Absurdo e9 sequer comentarem sobre mais uma taxa/imposto/assalto e comparar com Europa!! Estamos no Brasil, o paeds recordista em quantidade de impostos sobrepostos , juros sobre juros, recordista de arrecadae7e3o fiscal e destinae7e3o escusa e iledcita de dinheiro pfablico!!CHEGA DE TAXAS! QUE O GOVERNO PAGUE ESSA CONTA, POIS Nd3S Jc1 PAGAMOS COM NOSSO SUADO DINHEIRO FALTA VERGONHA NA CARA DE QUEM PROPd5E UMA COISA Tc3O daTIL ASSIM, E TEM O DISPARATE DE FALAR EM NOVA TAXA COMPARANDO BRASIL COM EUROPA ACORDA BRASIL!!