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FAZdesign no Vale do Silício 9

By 14 de fevereiro de 2012 janeiro 14th, 2019 No Comments

“A mente que se abre a uma nova ideia jamais volta ao seu tamanho original.” Esta citação de Albert Einstein expressa um pouco do que representou a experiência no Vale do Silício. Minha viagem chega ao fim para iniciar outra grande jornada, fazer com que as palavras escritas em nossa bandeira sejam colocadas dentro do design brasileiro.

Vi, senti, observei, conversei, pesquisei, analisei, comparei e concluí. Antes que alguém pergunte, sim dá vontade de ficar por lá. A terra da inovação, onde o ser humano é mais ser humano. Um lugar onde os problemas para se resolverem é praticamente criar o futuro dos próximos 100 anos. Realmente é fantástico, mas não confunda esta região com o resto dos EUA, pois o Vale parece uma bolha dentro do país, um lugar muito diferente da tradicional cultura norte americana.

Não posso mentir, o choque de realidade é impactante quando se volta para o nosso país. A vontade é grande em trabalhar, estudar, enfim, viver nesta sociedade mais avançada em todos os sentidos. Mas, tentar encobrir a realidade esquecendo das dificuldades arcaicas de ordem social, política e econômica do Brasil, é o mesmo que desistir da construção da marca Brasil, de desistir de fazer e entrar para a história.

Frusta em ver o Brasil tão atrasado, mas ao mesmo tempo esta frustração se transforma em um poderoso mecanismo de mudanças. Ver onde nosso país e o design brasileiro podem chegar é um caminho sem volta, aumentou a inquietação de evoluir, fez crescer a fome de transcender as fronteiras corporativas(principal porta ou limitadora da inovação).

Com uma experiência como esta, fica-se intolerante com pessoas, organismos sociais e capitalistas que ainda usam discursos ao invés de atitude, que usam o “jeitinho” ao invés da competência e conhecimento, que ainda têm uma consciência individual e não coletiva, que ainda preferem ficar na zona de conforto do que mergulhar de uma vez por todas no processo de evolução, de inovação.

Não adianta, se quer que algo mude, você é que tem fazer a mudança, ser a mudança. Por isso, nos aguardem!

Abraços,

Eduardo M. Borba

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