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Consumidor 2.0

By 2 de maio de 2011 No Comments

Especialistas dizem que vivemos numa Sociedade de Consumo. OK, mas como tudo tem um ciclo de vida, até quando esse título durará? Produtos com um ótimo design, que estão em conformidade com questões sustentáveis e que tenham embalagens funcionais e atraentes, se transformarão em commodities, assim como aconteceu com a qualidade e suas certificações ISO.

Arriscamos em falar que o século XXI será um upgrade, uma transição da Sociedade de Consumo para Sociedade de Experiências. Imagine que você está no supermercado do futuro breve, onde todos os produtos têm excelente qualidade, estratégias de branding e de design de embalagem, além de estar em conformidade com futuras normas de sustentabilidade, isto é, “design commoditie” que toda empresa será obrigada à ter. Você está escolhendo uma massa de macarrão para fazer aquele jantar com os amigos. Percorre com os olhos na gôndola que oferece diversas marcas e se interessa especificamente por um produto recém lançado. Com seu smartphone ou tablet você checa nas redes sociais o que os seus amigos pensam de determinado produto e toma a decisão de compra. Esta simulação será cada vez mais comum. Em 2010, 86% dos usuários de internet no Brasil participavam de redes sociais e gastavam mais de cinco horas por mês nesses sites, segundo o estudo realizado pela consultoria Nielsen.

A escola clássica “forma e função” do design não será mais suficiente para atender os novos consumidores. Experiências inovadoras serão requisitos básicos para a sustentabilidade sócio-econômica das marcas, produtos, serviços e do próprio design. Com um número absurdo de marcas  no mercado, o Consumidor 2.0 escolherá aquelas que proporcionarão experiências inovadoras e positivas das quais fixem em sua memória. Para isso acontecer é preciso entender à fundo os consumidores. Nesta jornada verá que existem pessoas por trás deste rótulo chamado “consumidores”. Faça design para as pessoas e não para um grupo estatístico de consumidores. Só acessamos os códigos mentais e emocionais das pessoas quando tratamo-as como tais.

Abraços,

Eduardo M. Borba

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