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Como a longevidade mudará nossas vidas?

By 1 de março de 2012 janeiro 14th, 2019 No Comments

É fundamental, quando se quer inovar, exercitar a habilidade de construir cenários futuros e a criatividade. Imagine que pelo avanço tecnológico o ser humano que vai viver 1000 anos já nasceu e hoje está com 60 anos de idade. Como será a humanidade com esta nova realidade? Em poucos minutos gerei o seguinte raciocínio: 

– Como a percepção do tempo será cada vez mais esticada/longa, isso elimina progressivamente a urgência da vida diária. Logo, as pessoas terão mais calma, paciência, uma vida mais equilibrada em termos psíquicos. Desta forma melhorarão os relacionamentos entre as pessoas, se aumentará a habilidade de empatia e o conhecimento humano, possibilitando novas formas de comunicação humanas.

– O avanço na ciência será extraordinário, pois pesquisadores terão exageradamente mais tempo para se aprofundarem em algum tema, já que a “mortalidade breve” não será mais barreira para o avanço exponencial do conhecimento.

– Pelo fato da ciência ser altamente avançada, as “verdades absolutas” cairão por terra, fazendo com que a sociedade e principalmente a relação humana mude o comportamento de tempos em tempos ou de eras em eras. Essa dinâmica pode fazer com que o ser humano crie uma alta habilidade de adaptação, utilizando quase que exclusivamente a intuição para guiar a sua vida.

– Sendo assim cada indivíduo será um universo. E como a percepção do tempo e espaço mudará completamente e se eliminará a ansiedade(medo/incerteza do futuro), se valorizará o presente, o agora, pois será o único “tempo”que o ser humano poderá estar conscientemente. O foco de todos os sentidos humanos, inclusive a intuição, no momento presente será o que se chamará de vida. E como a percepção do tempo presente(o agora) que temos é talvez milésimos de segundos, independente de quantos anos, décadas ou séculos se viva, a nova busca da “felicidade” será de melhorar e aumentar a habilidade de simplesmente estar e ser o momento, o presente, o agora.  

Loucura, não é? E você, como acha que a longevidade mudará nossas vidas?

Abraços,

Eduardo M. Borba

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